Magnetismo

Publicado em 1 de Fevereiro de 2019 ‐ 3 min de leitura

Magnetismo é o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu perispírito, age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou inanimados.

O magnetismo, chamado também de magnetismo animal, pode ser assim definido: ação recíproca de dois seres vivos por intermédio de um agente especial chamado fluido magnético.

Pode ser considerado também a força vital no ser humano, que apresenta analogia com a eletricidade e o magnetismo mineral, podendo ser irradiada para o exterior pelos olhos, pelas pontas dos dedos e pela boca, com maior ou menor intensidade da vontade.

O magnetismo animal é fenômeno apenas dos nossos dias?

Não. O magnetismo animal foi reconhecido e explorado desde a mais remota antiguidade. Os iniciados dos grandes templos, principalmente no Egito, utilizavam-no com frequência, promovendo curas de doenças pela imposição das mãos, pelo sopro ou pela saliva do manipulador. Na Idade Média, Alberto Magno, Rogério Bacon, Paracelso e tantos outros conheceram o magnetismo animal.

Qual a diferença (presentemente) entre magnetismo e hipnotismo?

O magnetismo aceita a existência de um fluido especial, que é projetado pelo magnetizador influenciando a pessoa que o recebe. O hipnotismo admite que o paciente fica hipnotizado por auto-sugestão e concentração mental, não havendo fluido algum. Apenas o hipnotismo é aceito pela ciência, em virtude de o magnetismo fundamentar a cura de uma doença na transmissão de fluidos.

Quais são as qualidades dos bons magnetizadores?

Sob o ponto de vista físico, boa saúde, um temperamento sanguíneo-bilioso e uma boa alimentação; sob o ponto de vista psíquico, uma vontade firme, uma fé inabalável na existência dessa força e um certo grau de desenvolvimento intelectual.

O poder de magnetizar é exclusivo dos seres humanos?

Não. Certos animais irracionais gozam dessa prerrogativa. A jiboia usa para fascinar os animais de que se alimenta; o sapo, pelo mesmo processo, imobiliza a doninha e outros animais pequenos.

Como o magnetismo e o hipnotismo podem ser vistos sob a ótica espírita?

No Espiritismo, urge acrescentar o elemento “magnetismo espiritual”, que são os fluidos projetados pelos Espíritos desencarnados. Enquanto o magnetizador comum pode até cobrar pelas suas sessões de magnetização, sob o ponto de vista do Espiritismo, o médium é apenas um intermediário dessas forças, que auxiliam na cura de uma doença.

Como se processa a cura?

Através da substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. Aí entram em cena o magnetismo do médium e o magnetismo dos Espíritos. Acrescenta-se, ainda, o merecimento da cura por parte da pessoa doente.

A cura depende da técnica de magnetização?

Não. Depende muito mais da forma como o paciente se condiciona, se entrega ao transe, se deixa sugestionar. Se formos ao um Centro Espírita tomar um “passe” e não tivermos confiança que ele irá restaurar nossas forças, o resultado será bem menor do que se tivermos a fé inabalável de que aquele fluido vai nos ajudar enormemente.

Quais os cuidados que o médium deve ter com relação ao magnetismo e ao hipnotismo?

Diz-se que todos somos médiuns, no sentido de recebermos diversas influências dos Espíritos. Rendendo-nos às sugestões frívolas, ficaremos presos às influências de Espíritos menos evoluídos. Convém, assim, estarmos sempre fazendo esforços na renovação e purificação dos nossos pensamentos.

Bibliografia

  • GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].
  • DICIONÁRIO DO INEXPLICADO. Edições Planeta.

Fonte

Aprofundamento Doutrinário
Autor: Sérgio Biagi Gregório

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O Consolador - Vocabulário