Dar o que tem
Publicado em 11 de Janeiro de 2019 ‐ 2 min de leitura
Segundo Jesus quis nos mostrar que cada um deve dar algo de si, do que possui em essência. Isso não pode ser emprestado. É um patrimônio do sujeito cognoscente.
O que é que julgamos ter?
Um corpo, uma casa, um óculos, uma personalidade, um caráter etc.
Podemos dar um bem material? Ele nos pertence?
O bem material, inclusive o dinheiro, é um empréstimo que a Providência Divina nos concede para auxiliar o nosso progresso moral, intelectual e espiritual.
Os governos dão o que têm?
Em se tratando de governo, há uma grande ilusão: ele só pode dar aquilo que arrecadou em impostos e taxas.
Quem não ama a si mesmo pode amar o próximo?
Inicialmente, a frase era: primeiro ama a si mesmo, para depois amar ao próximo. Hoje, repetimos exaustivamente o “amai o próximo com a si mesmo”. Há profunda diferença: como amar o próximo se não amamos a nós mesmos?
O nosso corpo nos pertence?
Segundo instruções dos Espíritos, nada nos pertence, nem mesmo o nosso corpo físico. O correto é vê-lo como um empréstimo. No devido momento, deveremos prestar contas pelo seu uso.
O que levaremos conosco para a outra vida?
O conhecimento e o bem que fizermos ao nosso próximo. Este é o tesouro que nenhum ladrão conseguirá nos roubar.
Como interpretar a frase: “É mais bem-aventurado dar do que receber?”
Quem dá recolhe a felicidade de ver a multiplicação daquilo que deu. Oferece gentileza e encorajarás a plantação da fraternidade. Perdoa e serás perdoado.
O que é útil ceder ao próximo?
Nossa saúde, nossa alegria e o nosso tempo. Daí, possuímos o que damos.
Que tipo de semente estamos plantando?
Para darmos efetivamente algo de nós, temos que plantar a boa semente, pois os ociosos e os inativos estão cultivando o joio da imprevidência.
Fonte
Aprofundamento Doutrinário
Autor: Sérgio Biagi Gregório
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