Amor
Publicado em 11 de Janeiro de 2019 ‐ 3 min de leitura
Amor é uma palavra polissêmica que possui diversos significados entre eles a seguinte definição: é uma força tendente a aproximar e a unir, numa relação particular, dois ou mais seres.
É um sentimento que leva a desejar o bem de outrem ou de alguma coisa.
Quais são os tipos de amor?
Grosso modo, podemos dizer que há três tipos de amor: amor egoísta (posse do bem amado), amor racional (amor pelo uso da razão) e amor doação ou incondicional (aquele ensinado por Jesus, no sentido de dar sem querer nada em troca).
Como explicar o amor egoísta?
É um misto de ódio e loucura, porque odeia e fere quem busca aproximar-se de seu amor. Este sentimento tem a mesma intensidade com relação à pessoa amada.
O amor resume a doutrina de Jesus?
Sim. Porque esse é o sentimento por excelência, em que os instintos são elevados à altura do progresso feito.
Por que o par de termos “amor-ódio”?
O nosso pensamento precisa ainda da comparação das coisas. O alto só será alto se comparado o baixo; o magro, ao gordo. Amor e ódio opõem-se, mas não é uma oposição radical, pois a intensidade de um (amor) pode transformar-se no outro (ódio), e vice-versa.
Amor x Ódio.
O amor constrói, enquanto o ódio só sabe destruir. O amor fecunda a vida, enquanto o ódio a danifica. “Amor e ódio são grilhões que os sentimentos forjam, um fundido de estilhas de astros, outro de bronze caliginoso, ambos algemando as almas através do galopar vertiginoso dos seculos, até que a luz triunfe da treva”. (1)
Cite algumas frases sobre amor e ódio.
“O ódio é o prazer mais duradouro; / os homens amam com pressa, mas odeiam com calma.” (G. G. Byron)
“Dá-me sempre mais amor ou mais desprezo, / a zona tórrida ou glacial.” (Th. Carew)
“Odeio e amo. Talvez me perguntes por quê. / Não sei. Sei apenas que é assim e que sofro.” (Catulo, poeta latino [87-54 a.C.])
“O ódio não cessa com o ódio em tempo algum, o ódio cessa com o amor: esta é a lei eterna.” (Dhammapada)
“A julgar o amor pela maior parte de seus efeitos, ele se assemelha mais ao ódio do que à amizade.” (F. La Rochefoucauld)
“Nada no mundo é mais doce do que o amor, / e depois dele é o ódio a coisa mais doce.” (H. W. Longfellow)
“Onde amor e ódio não concorrem ao jogo, o jogo da mulher torna-se medíocre.” (F. W. Nietzsche)
“Odiarei, se puder, caso contrário amarei, contra a minha vontade.” (Ovídio)
Fonte
Aprofundamento Doutrinário, Sérgio Biagi Gregório (1) EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.
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