Lei do Esquecimento
Conheça mais sobre a Lei do Esquecimento.
Publicado em 11 de Janeiro de 2019 ‐ 2 min de leitura
Um dos postulados básicos do Espiritismo é o da pluralidade das existências ou reencarnação.
A evolução dos espíritos exige inúmeras existências para aperfeiçoar-se pois todos são criados simples e ignorantes.
Um questionamento freqüentemente levantado refere-se ao esquecimento das existências passadas. Se já vivemos muitas vezes na terra, por que não nos lembramos?
Seria prejudicial conhecermos todo o nosso passado de vidas anteriores ou o passado daqueles que nos cercam?
Ocorre que a maioria absoluta da humanidade possui atualmente inúmeras mazelas morais. Em outra palavras, o nosso passado não é repleto de nobres e belas ações.
Nesse contexto, o esquecimento das encarnações pretéritas constitui uma bênção.
É muito comum que espíritos que já estiveram em conflito sejam unidos na mesma família em uma nova encarnação. Nesses casos, a Lei do Esquecimento é fundamental. Quando uma mãe ou um pai veem seu filho pela primeira vez, eles têm a capacidade que amar aquele ser infinitamente. Sem conhecer o seu passado ou os seus vícios como espírito. E isso é perfeito para a evolução e para o perdão: as mágoas de outras vidas serão superadas nessa vida atual através do amor. E não pela dor.
Desconhecer nosso passado de outras vidas no momento em que encarnamos é algo essencial. Em outras palavras, é a Lei do Esquecimento o que permite que uma nova encarnação seja a oportunidade que todos nós temos de começar um novo ciclo. Obviamente, temos ainda que arcar com erros de outras existências. Mas o fato de desconhecermos esses erros ou os erros de nossos semelhantes faz com que o caminho seja mais fácil e menos doloroso.
Sob a bênção do esquecimento, refundem-se as emoções e elos fraternos se estabelecem.
Assim, não é relevante lembrar o passado.
O importante é viver bem o presente.
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Bibliografia Recomendada
- O Livro dos Espíritos, Allan Kardec