Espírito José Grosso

Publicado em 1 de Fevereiro de 2019 ‐ 6 min de leitura

José Grosso é o nome de uma entidade espiritual. Através da psicofonia ou da voz semidireta, este espírito se comunica em centros espíritas espalhados por todo o Brasil, principalmente nos grupos do Movimento da Fraternidade.

Entre as suas supostas diversas encarnações, terá tido poder e autoridade, nomeadamente na Germânia, onde terá tido o nome de “Johannes”, tendo falecido por volta do ano de 751.

Posteriormente terá vivido nos Países Baixos, onde terá exercido o cargo de adido diplomático. Nessas funções, terá convivido com a nobreza e o clero dos Países Baixos e com a Corte de Francisco I de França. Segundo informações da Espiritualidade, consta que Jair Soares, diretor mediúnico já desencarnado do Grupo Scheilla (Belo Horizonte), fora o próprio Francisco I, o que explicaria para alguns a grande ligação entre os dois.

Terá reencarnado em 1896 no Brasil, em um lugarejo próximo ao Crato, na então província do Ceará, quando foi batizado como José da Silva. Terão sido seus pais, Jerônimo e Francisca, que ao todo tiveram nove filhos.

No princípio da década de 1930, diante da miséria imposta pelas Secas na região Nordeste do Brasil terá integrado o movimento do cangaço, sob a liderança de Lampião.

Na convivência com o bando, percebeu que este extrapolavam as suas aspirações de justiça e de liberdade. Entendeu que a maneira como agia não era a correta e, mesmo ciente das consequências, mudou o seu comportamento. Embora não delatando os companheiros às autoridades, passou a informar as povoações que seriam invadidas, para que mulheres e crianças fossem poupadas. Descoberto, Lampião perfurou-lhe os olhos a faca, vingando-se da traição. José da Silva, perdido na mata, com infecção generalizada, terá vindo a falecer em 1936, aos 40 anos de idade, sem ter notícia alguma de sete de seus oito irmãos. Conhecia o paradeiro de um único irmão, conhecido como Palminha, que na época levava o mesmo tipo de vida no cangaço, mas pertencendo a outro grupo.

Afirma-se que após ter falecido, após algum tempo vagando em cegueira, foi amparado pelo espírito de Nina Arueira. Iniciou o seu aprendizado no Plano Espiritual com o Espírito Glacus e, por longos anos, esteve sob orientação de Scheilla. Doze anos mais tarde, começou a manifestar-se no Centro Espírita Oriente e na casa de Jair Soares, diretor do Grupo Scheilla, em Belo Horizonte.

Em 1949, em suas primeiras comunicações, terá afirmado ser “folha caída dos ventos do Norte”. Levado por Scheilla e Joseph Gleber, começou a manifestar-se também no Grupo Espírita André Luiz no Rio de Janeiro, através de alguns médiuns, principalmente o conhecido Peixotinho, pelo qual se manifestavam, dentre outros, as entidades Scheilla e Dr. Garcez.

Desde 1949 vem cooperando nas reuniões de psicofonia e tratamento espiritual em grupos do Movimento da Fraternidade. Atualmente manifesta-se em inúmeras casa espíritas espalhadas pelo Brasil, dentre elas a Fraternidade Espírita Irmão Glacus e a Fraternidade André Luiz ambos de Uberlândia (Minas Gerais), no Centro Espírita José Grosso, na cidade de Imperatriz (Maranhão) e na União Espírita Diogo de Vasconcelos Lisboa em João Pessoa (Paraíba).

“Zé” como carinhosamente o chamamos, é também um companheiro conhecido e respeitado na seara. Trancrevemos portanto sua emocionante história obtida também do site da Casa de Glacus, desta vez descrito pelo amigo Palminha:

Espírito de muito sentimento, muito amigo, teve muitas andanças através de vários corpos.

Teve poder e muita autoridade nas mãos, principalmente a partir da Germânia. Contudo, era místico, rígido e disciplinado. Nessa época, José Grosso chamava-se Johannes e desencarnou por volta do ano 751.

Em uma de suas encarnações foi seu irmão consangüíneo o Irmão Palminha (hoje também mentor espiritual da Fraternidade). José Grosso reencarnou-se novamente, na Holanda, como Adido Diplomático. Conviveu com a classe alta holandesa e com a corte de Francisco I - rei da França. Segundo informações da espiritualidade, consta que Jair Soares (diretor mediúnico de núcleo espírita já desencarnado) foi o Rei Francisco I. Com essa informação fica explicada a grande ligação entre os dois. Nesse período, José Grosso conquistou grandes amizades através de suas atividades diplomáticas.

Em território brasileiro, no ano de 1896, nasceu José da Silva, nos rincões áridos do Ceará, em pequeno lugarejo próximo a Crato. Seus pais Gerônimo e Francisca tiveram 09 filhos.

No princípio da década de 30 os rumores invadiram toda a vastidão do sofrido Nordeste. Miséria, seca, sofrimentos, falta de tudo. Não mais as cortes e o mando relativo. Época em que alguns homens se apropriavam dos bens dos ricos para distribuí-los aos pobres. Isso empolgou muito o coração de José da Silva que em seu íntimo sonhava com uma “terra prometida”, com mais paz, saúde e alimentação adequadas para todos. Essa turba de homens tinha como chefe Lampião. Na região de Orós, José Grosso, já adulto integrou-se a esse grupo de anseios iguais aos seus, ou seja, ajudar aos seus semelhantes a qualquer custo.

Com a convivência com o bando, José da Silva percebeu que eles extrapolavam as suas aspirações. Percebeu que a maneira como agiam não era correta e sabendo das conseqüências desses atos, mudou seu comportamento. Não delatou o grupo às autoridades, mas passou a informar as cidades que seriam invadidas para que as mulheres e crianças fossem poupadas. Esse comportamento levou Lampião a perfurar-lhe os olhos a faca, vingando-se da traição sofrida. José da Silva perdido na mata, com infecção generalizada, desencarnou em 1936 aos 40 anos de idade, sem ter notícia alguma de seus sete irmãos. Conhecia o paradeiro de um único irmão - hoje Palminha - na época, viveu o mesmo tipo de vida, mas pertencendo a outro grupo.

Após seu desencarne, quando acordou no plano espiritual, tinha a seu lado o espírito de Scheilla e Joseph Gleber, que tiveram vínculos com ele na Germânia. Doze anos depois, os espíritos Scheilla e Joseph Gleber levaram o espírito de José da Silva para o núcleo que se reunia na casa de Jair Soares. Lá ele manifestou-se pela primeira vez.

Em 1949, em suas primeiras comunicações, ele dizia ser folha caída dos ventos do Norte. Também levado por Scheilla e Joseph começou a manifestar-se no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, através de alguns médiuns e principalmente através do conhecido médium Peixotinho. Os espíritos José Grosso, Scheilla e Dr. Garcez manifestavam-se pelo Peixotinho, médium que foi médico também na era de 79.

José grosso iniciou sua caminhada no plano espiritual junto ao espírito de Glacus. Por longos anos esteve sob orientação de Scheilla no campo espiritual, trabalhando em dedicado e operoso núcleo espírita em Belo Horizonte.

Agradecemos a Jesus pela oportunidade de trabalharmos junto a irmãos tão dedicados. Que Deus possa iluminá-los para que continuem a sua caminhada!

Fonte

Personangens do Espiritismo